sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Veneza!

Veneza!


Acordamos as 5 e meia da manha! Tudo escuro! Pegamos o trem para Veneza as 7h. Durante o percurso, uma senhora muito elegante saìda dos anos 50 sentou perto de mim. Fiquei tentando imaginar para onde iria tao arrumada e tao cedo! Desceu em Padova, talvez fosse a um casamento, nao sei…

Chegamos as 11 da manha! Uma visao de Gondolas engarrafadas no Porto em frente a Estaçao, embassou os meus sentidos: “Estou em Veneza!” Suspirei! Poderia ter esperado pra fazer isso na Ponte dos Suspiros, mas tambèm que diferença faz quando se suspira o tempo todo? Rsrsrsrs

Começamos a percorrer as estreitas ruas e meus olhos de menina se encheram de alegria: quantas cores, pessoas, cheiros! Tudo tao novo e mesmo assim tao familiar…

A primeira vez tinha 11 anos, e por isso a familiaridade. Caminhava calmamente enquanto disparava os flashes àvidos por novos objetos!

A cada passo uma descoberta! Vimos duas senhoras se cumprimentarem bem na nossa frente! O diàlogo foi assim:

-Buongiorno! Como voce està elegante com esse chapèu!

-Grazie! Voce tambèm està muito bonita!

Nao resisti e flash nelas! Rsrsrs Depois vimos uma Noiva que era mais branca que o vestido! Rsrsrs Primeiro pensei que era um Editorial de Moda, mas depois avistei os convidados chiquerrimos! A moça tinha o cabelo branco de tao loiro e usava uma estola de pele para se proteger do frio! O Buquet era de flores brancas e rosas! A maquiagem era forte: batom cor de vinho!

As lojas de Màscaras, uma atraçao a parte! Lindas e vivas! Pintadas a mao, feitas de couro, porcelana, papel, todo tipo de material!

Tinha uma loja de sabao que me pegou de jeito pelo cheiro e pela aparencia dos sabonetes: todos como doces e mashmallows cor de rosa, verde amarelo e azul! Um luxo!

Por falar em Luxo, todas as minhas Maisons prediletas estavam là: Valentino, Chanel, Louis Vitton, Gucci, Prada, Armani, Hermes, enfim!

A Piazza San Marco è uma diversao! Antes de tudo è uma visao de tirar o folego!

Adentramos nos becos e procuramos o Museu de Peggy Guggenheim, finalmente achamos! Muito interessante, com obras dos Futuristas, e tambèm Picasso, Mondrian, entre outros! Esculturas que desafiaram a nossa inteligencia, como um marmore em forma de 8 que refletia a nossa imagem de cabeça para baixo! Coisa do Paìs das Maravilhas!

Depois nos perdemos! Desespero! Nao tinhamos a menor ideia de como fazer para voltar para a estaçao!

O trem partia as 17h, o ultimo trem! E a gente perdidinho da Silva e ainda por cima com fome!

Tinhamos combinado de comer uma pizza, tipo almoço-janta, mas cade que achavamos o caminho de volta? Perguntamos a uma senhora que tinha um mapa! E nos achamos!

Andamos muito apressados e no caminho, uma senhora parou ao meu lado e chamou:

-Dominique, viene!

E adivinha quem roçou em minha perna? Um gato preto lindo! Dominique! Que seguia a sua dona como uma cachorro e sem coleira! Caminhamos juntos por algum tempo, me senti feliz!

Paramos no Restaurante, pedimos uma pizza e meio litro de vinho, comi a melhor pizza da minha vida às pressas, engoli o vinho e saìmos correndo (literalmente!) por que jà iamos perder o trem!

Corri pelas ruas e me “strumbiquei!” (Deb vai me entender!) Como è que se strumbica nas ruas de Veneza, gente?

Na estaçao botando os bofes pra fora, chegamos a tempo mas o trem nao partiu! Levou 20 minutos para ir embora! Oooooooohhhhhhhhhh!

Tanto barulho por nada!

Apesar de nao ter comprado nada, nem um chaveiro, aliàs nem o mapa, né gente? Valeu a pena cada segundo!

Afinal de contas, Veneza è sempre…

Beijos esbaforidos, meus amores! rsrsrsrs

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